III Encontro Nacional de Linguística Aplicada

ST23 – Estudos discursivos à luz do Círculo de Bakhtin

Coordenação:Samuel de Carvalho Lima (IFRN)Rafael Lira Gomes Bastos (UECE) Conceitos advindos do Círculo de Bakhtin (Bakhtin, Volóchinov e Medviédev), tais como interação discursiva, gêneros do discurso, enunciado, campo de atividade humana, vozes sociais, entre outros, têm sido mobilizados na Linguística Aplicada para criar conhecimento sobre práticas sociais diversas, influenciando, particularmente, a formação/profissão docente e o ensino de línguas. Esses conceitos têm sido mobilizados por pesquisadores/as que buscam criar inteligibilidade sobre tipos variados de interação discursiva, sejam elas realizadas por meio de enunciados orais, escritos ou verbovisuais. Nesse contexto, o Simpósio Temático Estudos discursivos à luz do Círculo de Bakhtin objetiva reunir investigações que se fundamentam teórico e metodologicamente na obra bakhtiniana para analisar práticas sociais em diversos contextos: cotidiano, acadêmico, científico, universitário, escolar, publicitário, jurídico, legislativo, jornalístico, entre outros. Assim, neste Simpósio Temático serão bem-vindos estudos que, explicitamente: i.) compreendam a interdependência entre os conceitos de interação discursiva, gênero discursivo e enunciado, mas não os tomam um pelo outro, isto é, não os confundem; ii.) pressupõem os gêneros do discurso como tipos relativamente estáveis de enunciados; iii.) realizam a análise de enunciado(s) à luz de procedimentos teórico-metodológicos orientados pela obra do Círculo de Bakhtin. Palavras-chave: Estudos discursivos. Círculo de Bakhtin. Enunciado.

ST22 – Linguística aplicada localizada para além das teorizações e modelos

Coordenação:Paulo Rogério Stella (UFAL – FALE – PPGLL)Fábio Rodrigues dos Santos (UFAL – FALE) A linguagem como prática social tem sido foco de interesse e objeto de investigação da Linguística Aplicada (LA) em seus aproximados 70 anos (Menezes; Silva; Gomes, 2015). Opondo-se às propostas de ciências modalizantes, segue constituindo-se como ciência cujas pesquisas partem de observações da linguagem em uso no mundo. Nesse percurso, estabelece-se como campo de investigação que caminha “sem pudor”, isto é, faz-se transgressiva e crítica (Pennycook, 2006), perpassando por Estudos Culturais, Filosofia e Ciências Sociais, distanciando-se dos estudos essencialmente teóricos. Nesse contexto, o objetivo deste simpósio é agregar pesquisadores da LA cujas investigações circunscrevam a linguagem como prática social em suas relações com: a) tema e significação; e/ou, b) processos identitários (de gênero, classe etc.); e/ou, arquétipos de poder; e/ou, processos de ensino-aprendizagem de línguas. Partimos do pressuposto de que a LA caminha em busca de entendimentos de fenômenos da linguagem que escapem de visões essencialmente positivistas, reconhecendo a complexidade desses, trazendo para si problematizações gloco-locais e idiossincráticas, considerando abordagens disseminadoras de múltiplas oportunidades de aprendizagem, valorizando a qualidade de vida em sala de aula e, igualmente, inserindo-se em processos autocríticos em questões sensíveis, como as trazidas pelos próprios linguistas aplicados em teorizações sobre suas próprias práticas profissionais (Miller, 2013). Segundo Kleiman (2013), a partir de uma concepção suleadora da LA, que deve estar necessariamente implícita na agenda ética desse campo em decorrência da ênfase na produção das realidades sociais pela prática discursiva, a LA está em uma posição privilegiada para perceber e compreender as resistências (ou reexistências) de grupos minoritarizados que, a partir da periferia, ou de suas periferizações (socioidentárias, linguageira, econômicas etc.) constroem novos saberes num processo de transformação do global pelo local. Por assim dizer, as pesquisas apresentadas neste simpósio dizem respeito à busca pela compreensão de práticas discursivas emergentes das mais diversas esferas da atuação humana na proposição de oferecer perspectivas e reflexões que desafiem a nós e aos modelos estabelecidos nas sociedades contemporâneas, quer rompendo com eles, minando-os ou os problematizando para um entendimento mais profundo e crítico de tais práticas que os (nos) constituem e são por eles (nós) constituídas. Deste modo, espera-se, como resultado, que a interlocução promova a possibilidade de troca de saberes por meio do embate dialógico entre os vários pontos de vista que se constituirão na tensa construção de perspectivas para a construção de novas realidades, tanto locais quanto globais. Palavras-chave: Linguística Aplicada, Prática social, Prática discursiva, Novos saberes, Novas realidades.

ST21 – Linguística Aplicada e Análise Dialógica do Discurso: os tecnodiscursos e(em) redes sociais

Coordenação:Emerson Tadeu Cotrim Assunção (UNEB)Urbano Cavalcante Filho (UESC/IFBA) A história da Linguística Aplicada (LA) no Brasil é recente, se considerarmos os estudos da curricularização da Linguística nas Universidades brasileiras. Da década de 1960 pra cá, o foco e o escopo de interesse da LA têm se diversificado, mas sempre se pautando pelo viés da inter/tran/multidisciplinaridade, fato comprovado pelas suas vocações de pesquisas em estreitas relações com as ciências humanas e da linguagem (Moita Lopes, 2006, 2010, 2013; Kleiman; Cavalcanti, 2007; Signorini, 2001; Rajagopalan, 2003; Menezes; Silva; Gomes, 2009). Dentre as várias áreas de pesquisa no âmbito das ciências da linguagem, podemos destacar os estudos da LA em interface com os estudos da Análise Dialógica do Discurso (ADD) (Fiorin, 2010; Brait; Campos, 2009; Cavalcante Filho, 2022; Grilo, 2023; 2022), interessadas nas investigações em torno de discursividades advindas da Web, especialmente em redes sociais (Araújo; Leffa, 2016; Paveau; Costa; Barona, 2021; Paveau, 2022). É sobre esses estudos que esse Grupo de Trabalho (GT) pautará a sua área de interesse. As apresentações dos trabalhos se darão na forma de sessão coordenada de comunicações, com intervenções propositivas dos mediadores e dos comunicadores. Desse modo, espera-se que esse simpósio contribua com reflexões teóricas e empíricas para ampliações de quadros investigativos sobre pesquisas em linguagens em suas diversas formas de interesses e abrangências, em especial, àquelas que tomam as produções discursivas no ambiente digital como objeto de estudo. Assim, por intermédio de ações de interação sociocomunicativa, como a que propomos aqui, oportunizaremos que entrem em cena perspectivas teóricas que indiciam facetas multidisciplinares de compreensões desses estudos, produção de conhecimentos e momento dialógico de (re)significações de fenômenos linguísticos. Palavras-chave: Tecnodiscursividade, Enunciados digitais, Análise do discurso.

ST20 – Leitura retórica e multiletramentos: texto, argumentação e ensino

Coordenação:Erinaldo da Silva Santos (IFAL)Romildo Barros da Silva (IFAL) Com propósito de problematizar os discursos que circulam nas esferas midiática, política e educacional, este simpósio pretende dialogar com estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadores e professores interessados em criar inteligibilidades sobre práticas de linguagem em contextos que envolvam retórica, estudos textuais/discursivos, multiletramentos (Rojo, 2012) e práticas de educação linguística (Bagno, 2005), notadamente a partir de enfoques indisciplinares (Moita Lopes, 2006). Como marco histórico, é importante evidenciar que nas primeiras décadas do século XXI, vivenciamos, na sociedade brasileira, uma maior popularização do acesso à internet e aos dispositivos móveis, o que permitiu uma ampliação da possibilidade de produção e de circulação de sentidos (Maia, 2013), tendo como consequência um maior contato com outras formas de ser, de viver e de utilizar a linguagem. Esse processo de ampliação de “design de textos” (Mizan; Silva, 2021), além de permitir maior acesso à informação, possibilitou mais voz à “periferia” (Guimarães; Finardi, 2018), o que tem viabilizado a construção de discursos contra-hegemônicos e o questionamento de diversas assimetrias sociais. Em contrapartida, também experimentamos uma diversificação de dispositivos disponíveis para que grupos hegemônicos coloquem em circulação enunciados que reproduzem colonialidades (Mignolo, 2017), discursos de ódio e práticas de “violência linguística” (Silva, 2019), mobilizados com o propósito de impor posições de subalternidade a sujeitos periféricos. Há, desse modo, uma relação de conflito que emerge de um contexto em que as telas de celulares e computadores se tornam cada vez mais determinantes para a constituição de quem somos (Fabrício, 2022), fato que requer investigações acerca das mudanças que têm ocorrido nos processos de produção e circulação de sentidos, sobretudo, devido a um maior contato com a diversidade cultural, identitária e de usos da linguagem. Além disso, ao usar a língua argumentativamente o ser humano projeta realidades e imagens retóricas (ethos), principalmente nas práticas de natureza persuasiva. É, portanto, no universo dos múltiplos discursos que a retórica se instaura como a arte de persuadir pelo discurso, (Aristóteles, 2011), seja nos atos verbais e não verbais da língua/linguagem (Knapp e Hall, 1999). Assim, as várias projeções do eu (ethos retórico), (Meyer, 2007) e os processos de leitura estão reconfigurados com o advento do uso excessivo de telas, da disseminação de informações falsas e do incentivo ao discurso polêmico (Amossy, 2017). A proposta mostra-se relevante, uma vez que une os estudos em Linguística Aplicada aos Estudos Retóricos, com esse intuito serão aceitos trabalhos que dialoguem com essas áreas e perspectivas afins. Palavras-chave: Estudos discursivos, Identidades, Multiletramentos, Retórica, Texto.

ST19 – Perspectivas Discursivas de Educação Linguística na Escola e na Universidade

Coordenação:Luciana Maria Almeida de Freitas (UFF)Jéssica do Nascimento Rodrigues (UFF) Este simpósio tem como principal intenção possibilitar e ampliar o debate e a reflexão coletiva sobre educação linguística e sobre formação docente para a realização do trabalho pedagógico, tanto nas escolas quanto nas universidades brasileiras. Entende-se por educação linguística, conforme Freitas (2021, p.6), “um processo escolar que articula a ampliação: (1) da competência linguístico-discursiva do estudante por meio da produção de sentidos, de textos e de reflexões sobre a língua e sobre a linguagem; (2) do pensamento crítico sobre questões socialmente relevantes que se materializam em textos verbais, imagéticos e verbo-visuais”. Para orientar as propostas deste simpósio, consideram-se os seguintes pressupostos: o texto como cerne do trabalho pedagógico realizado por professores na Educação Básica e no Ensino Superior; a aula como acontecimento (Geraldi, 2010) e, portanto, como um espaço no qual a educação linguística vai além da sistematização da língua e do desenvolvimento de decodificação e codificação, em diálogo com os letramentos enquanto práticas sociais; a formação de professores como lugar de (re)elaboração de conhecimentos que viabilizem os dois pressupostos anteriores. Com base nesses apontamentos, o viés teórico-metodológico que se pretende privilegiar é o da natureza discursiva, em sentido mais amplo, ou seja, buscando agrupar distintas perspectivas, como as diversas linhas de análise do discurso, a semiolinguística, o socionteracionismo e as vertentes bakhtinianas. O objetivo geral deste simpósio é, portanto, agrupar pesquisas concluídas ou em andamento sobre educação linguística e sobre formação docente para a realização do trabalho pedagógico no contexto escolar e no universitário. Destacam-se como elementos cruciais desses processos: o reconhecimento das práticas de linguagem como práticas sociais e, portanto, letramentos, marcados por circunstâncias históricas e culturais; o entendimento de que a língua se organiza em gêneros discursivos (Bakhtin, 2003; Volóchinov, 2017); a importância do engajamento discursivo dos estudantes nesses diferentes contextos e da ampliação de seus conhecimentos e, portanto, repertórios para a construção de textos apropriados, com diferentes intenções e endereçamentos, segundo a diversidade das situações de interlocução. Palavras-chave: Educação linguística, Formação docente, Trabalho pedagógico, Gêneros discursivos, Letramentos.

ST18 – Estudos textuais e discursivos, persuasão e memória

Coordenação:Maria Francisca Oliveira Santos (UFAL)Zoroastro Neto (IFAL) É de fundamental importância reflexões acerca da persuasão e da memória a partir dos estudos textuais e discursivos, com textos e imagens, em uma linguagem verbal e não verbal, como ancoragens para suscitar argumentos suscetíveis de sentidos significativos para a compreensão dos processos linguageiros nos diversos gêneros discursivos. Nos diferentes contextos, refletir criticamente sobre as estratégias retórico-textuais impulsiona a negociação dessas estratégias de textualização em contextos sociointeracionais (Cavalcante et al., 2020). Metodologicamente, interessam-nos propostas, finalizadas ou em andamento, que promovam a integração de abordagens qualitativas e/ou quantitativas que perpassem pela persuasão e pela memória, a partir da ancoragem com textos, imagens e som, com fundamentos nos constructos da Retórica aristotélica, da Nova Retórica e da Análise Crítica do Discurso. Amossy expande o conceito de argumentatividade ao sugerir que o discurso possui o poder de “orientar os modos de ver, pensar e sentir dos interlocutores” (Cavalcante et al., 2020, p. 30). Nessa convergência, o simpósio destina-se a acolher trabalhos que possam articular argumentação, persuasão, memória e provas retóricas em textos e discursos com temas de relevância social em pauta. A justificativa para a realização deste simpósio está na imprescindibilidade de promover um diálogo interdisciplinar que integre não apenas as teorias da argumentação, mas também as diferentes abordagens teóricas da argumentação em uso no contexto dos urdumes interacionais das práticas sociais de resistência, da visada argumentativa, entre outras. O leque de perspectivas para o estudo e a análise da persuasão e da memória nos estudos textuais e discursivos evidencia não apenas o caráter interdisciplinar das áreas propostas, mas também sua abrangência e complexidade nos estudos argumentativos da linguagem. Palavras-chave: Texto/Discurso, Estudos Retórico-argumentativos, Memória, Ancoragem texto/imagem.

ST17 – Racialização como fato de linguagem: estudos em linguística da enunciação e em educação linguística

Coordenação:Kizy dos Santos Dutra (UNISINOS)Silvana Silva (UFRGS) Os estudos sobre raça e racismo têm se expandido das áreas da Sociologia, Filosofia, Direito e alcançado a área dos Estudos da Linguagem. A Linguística, como diz Trabant (2021), tem uma função importante na descolonização de pensamentos e saberes linguísticos herdados. Contribuindo para o enfrentamento do racismo em seus marcos legais e jurídicos já estabelecidos (notadamente a Lei nº 10.639, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira na educação básica), a Linguística tem ainda muitos estudos a fazer tanto no campo da descrição e análise linguística e o consequente desvelamento de formas menos visíveis de racismo quanto para a proposta de práticas educativas e, portanto, escolares antirracistas. Entendemos, por exemplo, que os trabalhos de Gabriel Nascimento (2019; 2021; 2023) bem como o trabalho de Flores e Severo (2023) contribuem para a primeira tarefa da Linguística e os trabalhos de Lírio (2021, 2022) e Rezende (2024) contribuem para a segunda. Como diz Nascimento (2019), “o termo racialização se refere a uma estrutura de significado que originalmente só pode existir enquanto enunciação” (p. 100, grifos nossos). Citando mais adiante o linguista Émile Benveniste, articula a Teoria dos Pronomes a uma estrutura linguística que produz referência no mundo e, portanto, traz consequências para a sociedade e para a linguagem. Nesse sentido, indicamos como essencial nessa elaboração teórica os seguintes textos de Benveniste: “Estrutura da língua, estrutura da sociedade”, “Semiologia da língua” e “O aparelho formal da enunciação”, todos publicados no volume II dos Problemas de Linguística Geral. Dessa forma, este Simpósio espera receber trabalhos que se proponham a descrever e a analisar práticas sociais e textos de cunho racista e antirracista bem como trabalhos que se debrucem sobre propostas pedagógico-linguísticas de enfrentamento do racismo nas Escolas da Educação Básica e do Ensino Superior. Palavras-chave: Racialização, Racismo, Linguística da Enunciação, Língua e Sociedade, Educação Linguística.

ST16 – Argumentação e retórica: enfoques teóricos, metodológicos e analíticos

Coordenação: Deywid Wagner de Melo (PPGLL/UFAL)Max Silva da Rocha (PPGEL/UFPI) Investigar de que modo os textos e/ou os discursos convencem, persuadem, modificam crenças, orientam visões de mundo, entre outras finalidades, é a grande tarefa dos estudos argumentativos de base retórica na contemporaneidade. A retórica, enquanto disciplina milenar, surgiu em meio às disputas por terras e foi nesse âmbito que o ensino da argumentação começou a ser praticado pelos mestres sofistas, considerados os grandes impulsionadores da retórica. São mais de XXV séculos desde o surgimento da arte de convencer e persuadir pelo discurso. Atualmente, temos uma teoria com sólido instrumental teórico, metodológico e analítico, capaz de descortinar as artimanhas persuasivas de diferentes atos linguageiros. Para tanto, tomamos como base teórica os postulados de alguns autores, a exemplo de Amossy (2020), Aristóteles (2011), Charaudeau (2018), Ferreira (2015), Fiorin (2017), Mateus (2018), Melo (2013), Meyer (2007), Morais (2019), Perelman e Olbrechts-Tyteca (2014), Reboul (2004), Rocha (2025), entre outros. A própria argumentação ganhou força e se apresenta como um outro campo do saber. De nossa parte, importa considerar a argumentação numa perspectiva retórica, tomando ambas as teorias como duas faces da mesma moeda. Assim sendo, temos como principal objetivo propiciar uma discussão acerca de fenômenos argumentativos e retóricos presentes em textos e/ou discursos de diferentes domínios de práticas linguageiras, a exemplo do campo digital, midiático, jurídico, educacional, jornalístico, literário, religioso, político, entre outros. Para isso, em nosso simpósio temático, aceitaremos trabalhos que, de alguma maneira, dialoguem com a presente proposta, podendo manter interface com outras disciplinas, tais como Análise Crítica do Discurso, Teoria Semiolinguística, Teoria da Argumentação no Discurso, Análise da Conversação, Linguística Textual, Teoria e Análise de Gêneros, entre outros pressupostos epistemológicos. Diante de várias possibilidades teóricas, metodológicas e analíticas, pretendemos reunir pesquisadores e pesquisadoras de diferentes universidades do Brasil e do exterior, para que possamos fazer avançar os estudos e as pesquisas em nossa área disciplinar. Palavras-chave: Argumentação, Discurso e texto, Persuasão, Retórica.

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